Com o passar dos anos, boa parte da dinâmica de convívio e funcionamento de uma sociedade se transforma, adequando-se à novos conceitos e modos de pensar. No passado, a relação de um gestor e seus funcionários era regida pela hierarquização e verticalidade de funções, na qual havia a figura do “chefe” e seus subordinados ou empregados. Atualmente, com a crescente tendência à valorização humano-profissional, muitas empresas têm adotado a prática da horizontalização de cargos, visando, acima de tudo, a integração de uma equipe. O antigo “empregado”, subordinado a um superior, hoje torna-se um contribuinte, encarado de modo igualitário.
Isso ocorre devido ao atual processo de mudança do mundo corporativo, por meio do qual as relações de trabalho se transformam. Além disso, os próprios profissionais também têm se tornado cada vez mais exigentes e atentos quanto ao modo que são tratados perante a seus superiores, ou seja: se são motivados e incentivados ou subjugados. Este senso crítico faz com que a relação entre líder e funcionários saia da zona de conforto de muitos gestores, instaurada há anos.
Mas, na prática, quais as diferenças entre empregado e contribuinte? Mesmo aparentando ser apenas um conceito teórico, quando bem aplicada, a mudança de tratamento de um funcionário para um colaborador traz benefícios ao valorizá-lo como uma peça importante do esquema produtivo. Por fim, este tipo de mudança é benéfica para o desenvolvimento humano, social e corporativo, pois dignifica e dá margem para debates a respeito da valorização profissional.