Considerada uma questão recorrente dentro do mercado, as expectativas e idealizações dos indivíduos acerca de suas carreiras costumam ser pauta de muitas conversas, reflexões, debates e palestras. Isto ocorre devido à popularização do conceito de realização profissional, que tem tornado-se, ao longo dos anos, um dos principais objetivos de quem adentra ao mercado de trabalho e inicia uma carreira. Juntamente da prosperação financeira, sentir-se realizado profissionalmente é um ideal, que pode ser alcançado ou construído.
Para tanto, primeiramente, é preciso delimitar a inexistência de uma relação de codependência obrigatória entre ser bem sucedido e ter muito dinheiro. Mesmo sendo a realidade de muitas pessoas, é possível que um indivíduo satisfaça-se com sua vida profissional sem estar, necessariamente, ganhando bem. E o contrário também ocorre com grande frequência: indivíduos que ganham um alto montante dinheiro em seu trabalho que não consideram-se realizados profissionalmente.
Por uma estruturação cultural em nossa sociedade, é esperado que exista, em muitos casos, uma necessidade de escolha entre a realização na profissão e a obtenção de muito dinheiro, quando, na realidade, ninguém precisa definir o que prefere. Na verdade, a questão abordada trata-se de prioridades a serem definidas, isto é, o que é mais importante para cada um: ser feliz com o que se faz ou acumular riquezas? Mesmo que a profissão idealizada não “pague bem”, é possível obter algum tipo de estabilidade, sentindo-se, assim, bem sucedido e realizado em sua carreira. E você, qual é o seu caso?